terça-feira, 12 de julho de 2011
A arte de não jogar
Como Caio Fernando escreveu "eu não queria que fosse como um jogo". Pois é. Parece que cada coisa que a gente deixa de fazer, contra a nossa vontade, vai desparecendo uma pouquinho daquilo que a gente é. As frustrações do dia-a-dia fazem com que as pessoas andem por ai com uma espécie de "armadura": você se protege do outro, e outro de você. Daí vem o jogo... Qual o problema de dizer milhões de vezes que se ama alguém? Para não banalizar você apenas seleciona o dia e a hora em que é "permitido"? Nada precisa ser assim.
Quando os sentimentos ou qualquer coisa do gênero são tratados como um jogo, lembre-se que sempre só terá um ganhador.
Resolvi mudar a forma como eu tento transcrever aquilo que me cala. Talvez para pior, melhor, não sei. Mas ando sentindo dificuldade em escrever (em versos), talvez seja porque eu também ande tendo problemas em sentir. Talvez seja pela falta de tempo, talvez pela falta de vontade, talvez... Enfim, talvez tudo, ou talvez nada.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Quando tu sorris
De tanto riso
A minha vida
Se tingiu de violeta
Talvez
O balanço da vida
Calou por tempo
A graça
(...)
Quantos caminhos
Até a ti
Chegar
Passaram
O meu breve sorrir
Sei
Que existes
Não só pelo simples
Tocar
Mas
Porque tu sendo
Como és
Do teu
Aroma
Deixastes cair
O teu sorriso
Não
É culpa dos meus olhos
Essa cor das borboletas
Nesta história
Tua alegria
Foi que me fez ver
O doce
Céu
Cor
Violeta
Assinar:
Postagens (Atom)