sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ela é o meu Rosário.

Perdemos-te naquele dia...

Nossa ponte, abrigo e alegria

A força que apaziguava

E os olhos que reprimia


Eras bela, eras frágil

Mãe de todos nós

Fonte da minha origem

Marca da minha essência

A minha eterna identidade


Ficamos aqui ausentes de teus cuidados

Cheios de lembranças

E sorrisos inacabados


Com cartas e letras ainda seladas

Por teu jeito e cor

Tuas marcas perpetuadas


Teus olhos ficaram presos

Numa simples fotografia

Cheiro, amor

Jamais esquecido nem se quer por um dia


És saudade

Que o tempo

Aquele tempo

Dorme, mas alivia.

Um comentário:

Bruno Fernandes disse...

Muito bonito poema. Parabéns. Um beijão.