Perdemos-te naquele dia...
Nossa ponte, abrigo e alegria
A força que apaziguava
E os olhos que reprimia
Eras bela, eras frágil
Mãe de todos nós
Fonte da minha origem
Marca da minha essência
A minha eterna identidade
Ficamos aqui ausentes de teus cuidados
Cheios de lembranças
E sorrisos inacabados
Com cartas e letras ainda seladas
Por teu jeito e cor
Tuas marcas perpetuadas
Teus olhos ficaram presos
Numa simples fotografia
Cheiro, amor
Jamais esquecido nem se quer por um dia
És saudade
Que o tempo
Aquele tempo
Dorme, mas alivia.
Um comentário:
Muito bonito poema. Parabéns. Um beijão.
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